A chamada assimetria mamária, conhecida como a disparidade no tamanho entre os seios, é algo bastante comum entre as mulheres e pode ser notado mais claramente durante o período da puberdade, quando o crescimento e o formato dos seios é desenvolvido em ritmos diferentes. Porém, só a partir da formação completa da estrutura mamária, já na fase adulta, é que a mulher poderá notar se seu caso de assimetria é mais acentuado do que o normal.
Outras pessoas que podem sofrer com esse problema são as mulheres que passaram recentemente pelo processo da amamentação, principalmente se o bebê obteve o costume de alimentar-se apenas por uma das mamas. Essas são algumas das causas dessa assimetria, e todas elas podem afetar o grau de satisfação que a mulher tem com o seu próprio corpo.
Caso essa diferença de tamanho, posições ou formato dos seios cause desconforto e problemas na autoestima da paciente, é comum que cirurgiões plásticos recomendem a realização da cirurgia plástica de mamoplastia para a correção.
A realização de cada procedimento tem características específicas que devem ser acertadas entre o paciente e o médico. Isso porque o procedimento varia em sua realização de acordo com cada caso, onde o cirurgião plástico analisará a estrutura mamária da mulher e perceberá quais suas necessidades.
A mamoplastia pode trabalhar reduzindo uma mama maior, realizando o implante de próteses de silicone no seio menor ou até mesmo trabalhando na reposição e reestruturação das mamas ou aréolas da paciente. Ou seja, o procedimento estará baseado no tipo de assimetria sofrido pela mulher e quais os resultados buscados por ela.
O pré-operatório da mamoplastia exige exames que analisarão a saúde das mamas – geralmente exames de imagem como mamografias e ultrassonografias -, além de haver necessidade de comprovação do bom estado de saúde da paciente, que não poderá ser submetida ao processo cirúrgico caso seu quadro não esteja saudável.
O uso de certos medicamentos poderá ser suspendido, de acordo com indicação médica, além da interrupção de costumes que possam ser prejudiciais ao procedimento e à cicatrização da paciente, como a ingestão de bebidas alcóolicas ou o uso de cigarros.
Os resultados do procedimento podem ser melhores notados a partir de um mês após a realização da cirurgia, quando o acúmulo de líquidos no corpo, que gera o inchaço natural, diminui consideravelmente. O pós-operatório pede cautela e atenção da paciente para que siga à risca as recomendações médicas, como evitar exposição solar, exercícios físicos ou esforços que exijam brusca movimentação da região dos braços.
Por fim, a paciente consegue visualizar, em até 6 meses, a simetria de suas mamas que a ajudará a adquirir a segurança com o seu corpo.