O excesso de pele e gordura na região abdominal podem atribuir ao abdome uma aparência flácida e pesada. Essa situação pode ser causada tanto pelas mudanças pela qual o corpo passa durante a gestação, quanto pela própria flacidez muscular da região ou até mesmo pela oscilação de peso, quando há um emagrecimento rápido e considerável por parte do indivíduo, que acaba com pele em excesso na região do abdome.
Embora a prática de exercícios físicos e reeducação alimentar atue diretamente na quantidade de gordura acumulada e no tonus muscular da região, existem casos mais extremos onde nem mesmo esses hábitos podem ajudar completamente.
A cirurgia de abdominoplastia busca, portanto, corrigir esses problemas, restaurando a anatomia do abdome protuso. Durante o procedimento, ocorre a correção da flacidez e do afastamento da musculatura da área, além da remoção da pele e gordura que se encontram em excesso.
A cicatriz da cirurgia é posicionada sobre a púbis, com o objeto de que a mesma não apareça quando a paciente esteja utilizando roupas de banho como biquínis, além de evitar que o resultado fique “esticado” e artificial.
A abdominoplastia pode ser associada, em certos casos, com a lipoaspiração, para a potencialização do novo contorno corporal e a lipoenxertia da região glútea.
Alguns casos não requerem uma abdominoplastia total, podendo ser contemplados então com procedimentos como miniabdominoplastia.
O pós-operatório requer cuidados especiais, como o repouso por alguns dias. O paciente deverá evitar também manter o tronco ereto nos primeiros dez dias e procurar não realizar atividades extenuantes no primeiro mês, como carregar peso ou realizar atividades físicas.
É recomendado também o uso da cinta modeladora nos primeiros quarenta e cinco dias após o procedimento, que servirá como grande auxiliador na maximização dos resultados.